Prepare sua mixagem para masterização em 7 Dicas
A Masterização não é nada sem uma boa mixagem. Saber exportar ajuda ainda mais para que o trabalho seja melhor aproveitado na etapa seguinte.
Confira 7 dicas uteis para preparar sua mixagem para masterização!
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1-Processamentos no canal master.
Evite processamentos desnecessários no canal master. É comum encontrar um equalizador no barramento, com o intuito de dar aquele brilho a mixagem, mas muitas vezes não são todas as pistas que necessitam deste “ajuste”. O correto é “solar” o grupo (nunca isoladamente), e fazer esse julgamento e ajuste separadamente (confira 10 dias de equalização).
Geralmente temos neste barramento, apenas alguns medidores que não influenciam na sonoridade e ajudam a ter um bom julgamento da mixagem.
2-Compressor e limiter.
Ainda no barramento master… Muitas vezes utilizamos estes Plugins com o intuito de ganhar volume. Se esse for o motivo, deixe este passo para a masterização, deixe no máximo com picos de -3dB. Se for apenas para “limar” os picos, procure qual das pistas de áudio esta causando este problema. E trabalhe a pista separadamente para não comprometer a dinâmica da música no geral.
Lembrando que de nada vale um limiter/compressor com ataque lento, pois os picos não serão “barrados” justamente por causa do tempo de ataque, e o seu objetivo não será cumprido, sendo apenas mais um plug inserido desnecessariamente!
3-Nível do vocal.
Com certeza algo que precisa de muita atenção. Encontrar o nível ideal do vocal em relação ao restante da mix pode ser algo difícil de se julgar, principalmente quando se está a muitas horas ouvindo a mesma mixagem. Se estiver neste dilema, envie 2 ou 3 versões de sua mixagem com diferentes níveis de vocal: Por exemplo: Crie uma versão com o vocal no “nível normal” (atual) e outras duas com 1dB/1,5dB acima e a outra versão com nível abaixo. Isso permite ao engenheiro de master ter mais opções para se chegar a um bom resultado.
4-Clipping.
Evite que sua faixa atinja 0dB, pois a distorção causada por esse clipping é algo irreversível, mesmo que seja inaudível. Basta baixar o nível do canal master e “observar” os medidores. Caso esses picos sejam um problema grave, volte a dica 2 e trabalhe a pista “problemática” com um compressor um um simples limiter, mas, como sempre, sem exagero.
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5-Formato de envio.
Exporte sua faixa em WAV com 24bit ou 32bits (ponto flutuante). Nada de MP3 ou WAV 16bit. Pois esses últimos lhe trarão distorções ao áudio, mesmo que convertidas para 24 ou 32bits novamente. Isso é algo difícil de se explicar em poucas palavras e deixaria esse artigo grande demais, confira esse artigo sobre conversão e reconversão.
6-Faixa de referência.
Caso tenha uma musica de referencia, envie junto com sua mixagem. Com certeza ajudará o Engenheiro de Master a chegar no resultado que você procura. Inclusive, eu recomendo!
7-Comprima sua faixa (.zip, .rar, etc…).
Sempre envie sua faixa compactada, pois no caso do arquivo chegar corrompido, ele simplesmente não abrirá, impedindo sua utilização. Utilize por exemplo o winrar para comprimi-la
São 7 dicas simples, que podem ajudar muito em todos os sentidos, inclusive no tempo de finalização da sua faixa. Já que ela dificilmente retornará para você com orientações ou pontos para serem revisados. Caso isso aconteça, não desanime, siga as orientações e tenha um dialogo claro com o Engenheiro de Master, questionando e trabalhando em conjunto, será bom para ambos!
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